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domingo, 21 de agosto de 2011

Excessos!


...Quando dei por mim, já era! Pedi desculpas, assumi que me excedi! ...


Palavras ditas são jogadas ao vento, e quem pode dizer aonde vão parar? Assim como ações, depois de feitas não há como voltar atrás.

E quem pode julgar?
Quem pode afirmar o que levou o outro a cometer um excesso, ou o que se passou por sua cabeça ao cometê-lo? 
Ninguém.

A fragilidade humana é absoluta e itinerante. A cabeça pensante é feita de registros que se acumulam durante a vida cujos entendimentos são individuais, muito particulares.

E o que é a visão do que o outro enxerga?
Mais que a forma, as cores e a profundidade, ver não é tarefa fácil para quem opta por deixar de enxergar.

Que cada um faça sua parte. Cada um pense o que quiser. Mas não julgue quem não conhece quem não se convive, só porque não é igual a você...

Quem é você para decidir o que é certo ou errado?
Quem é você?
(E essa pergunta tem duplo, triplo, multi sentidos!)

Quem nunca pecou por excessos? E se afirma que nunca extrapolou, como julga o outro que o cometeu? Com que base, se certamente, nunca vivenciou o descontrole?!

E por que preconceito, quando o excesso vem de todos os sentidos? Do paladar, tato, audição, olfato, visão!


Excesso é tudo que é demais, o que foge ao controle dos sentidos, o que co-existe com a realidade de qualquer um! Por que apontar o dedo para o outro? Quando ninguém está livre de se exceder?

Para que rótulos? Quando rótulos são exceções marcadas pelos pré-conceitos?  
Pobre daqueles que não são fortes e se deixam levar pelo excesso...
Mas, ainda pior são aqueles que não se sujeitam a eles e se sentem estupidamente superiores para criticá-los.

Quem pode saber do dia seguinte?


Fique feliz por acordar e poder descobri-lo!

Agradeça pela ressaca moral, por ter capacidade de distinguir o certo e o errado, que aqui lê-se, saber distinguir o que é bom e saudável do que é maligno e destrutivo.

O que dá sentido à vida é a sabedoria de dosar as experiências com equilíbrio.

Amy não soube...E morreu depois de uma última dose.

Quem disse que sobreviver às leis dos homens seria fácil?

Por Carolina Roldan

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